Mulheres ganham espaço no mercado de trabalho

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A Escola e o Mercado de Trabalho

Vivemos em uma época em que as coisas acontecem de forma rápida e constante. Vivemos numa disputa acirrada por uma vaga no mercado de trabalho que atenda as nossas necessidades.

A escola tem como função social “formar o cidadão”, isto é, construir conhecimentos, atitudes e valores que permitam ao estudante ouvir, pensar, analisar, questionar, opinar, entender, decidir, resolver, ser ético, solidário e participativo, o que lhe permitirá ir ao encontro de seus anseios futuros.

O papel da escola na vida e na formação das pessoas é crucial e nessa perspectiva é necessário valorizar a construção da cidadania, aprendizagem, cultura e o saber do estudante e da comunidade, e o aproveitamento significativo do tempo pedagógico. Sem considerar estas questões, a educação na escola continuará formando pessoas para uma sociedade e um mercado que não existem mais.

Quando o jovem conclui o ensino médio, descobre que o mercado quer pessoas qualificadas e que as suas “competências” não são exatamente o que este mercado procura.

Além da distância entre a escola e o mercado de trabalho, percebe que saber que o Brasil está na América do Sul ou que balanço se escreve com cedilha não o ajuda muito. Não. Não estou dizendo que o conhecimento escolar não é importante. Sim, é. Apenas que é preciso aproximá-lo do mercado de trabalho e desenvolver competências para esta realidade.

Formar o cidadão é uma grande responsabilidade e precisamos pensar para além do currículo. Como são processadas as informações (conhecimento)? Quais são os canais de recepção dessas informações? Qual a importância destes canais na aprendizagem? E a aula, é didaticamente criativa? Diferenciada? Utiliza-se a tecnologia? E a pesquisa? Prioriza a resolução de problemas? Há um comprometimento com uma educação empreendedora?

Educação empreendedora? Sim. Além da preocupação com as competências escolares é preciso colocá-las em sinergia com situações reais. O educando acumula amplo conhecimento, passa em concursos, consegue bons empregos, mas não mobiliza o que aprendeu nas situações reais, não consegue usar o que aprendeu no cotidiano. Esta aproximação deve acontecer, afinal, cidadão é aquele que ouve, pensa, analisa, questiona, opina, entende, decide e resolve.

Além do conhecimento técnico, é preciso pesquisar, preparar-se, estar atento às mudanças, inovar, ser criativo, empreendedor e buscar resultados. Este é o perfil que o mercado precisa e que deve ser trabalhado para que o jovem possa exercer a sua cidadania.

Claudinei Costa - Pós-graduado em Educação, é um profissional com 10 anos de experiência em vendas e gerenciamento na área de treinamento e desenvolvimento de recursos humanos. contato@claudineicosta.com

É Preciso Oferecer Orientação Vocacional nas escolas?

Enquete: Profissionais e/ou cidadãos

Claudionei Costa disse: "Apenas que é preciso aproximá-lo do mercado de trabalho e desenvolver competências para esta realidade. ... Formar o cidadão é uma grande responsabilidade e precisamos pensar para além do currículo."

Leia a postagem "A Escola e o Mercado de Trabalho" na íntegra neste blog. E vote em nossa enquete! Desejamos saber sua opinião.

Em que proporção os currículos escolares devem visar tais objetivos ?

A Escola deve se preocupar em formar Cidadãos ou Profissionais ? Parte 01

Olá! Como podem ver, nossa enquete não registrou votos expresivos. Mas os dois únicos votantes escolheram "maior para formar cidadãos". Parabenizamos estes!
Em nossa simples observação cotidiana percebemos que a sociedade não está "deseja" de discuir essa questão. Talvez porque haja outras "prioridades" disputando espaço. Ou será que a hierarquia de valores que a sociedade aceita mudou muito?
Você pode perguntar que ligação pode haver com orientação vocacional? Analise algun fatos:
1- Um jovem promotor atirou em dois rapazes que "desarmados" teriam "mexido" com sua namorada quando esta passeavam consigo numa calçada.
2-Erros médico se tornam comuns, a cada dia e permanecem impunes.
3-Jovem mata namorada após mantê-la em cárcere privado.
Quer mais exemplos?