Mulheres ganham espaço no mercado de trabalho

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Empresas buscam gente de cabelo branco. Seria o fim da substituição de gerações?

30 de janeiro de 2009 às 00:10
Por Karin Sato - InfoMoney

"Pensávamos que o primeiro semestre de 2009 seria um período fraco de contratações, por conta da crise. Mas as empresas começaram a nos procurar e nos surpreendemos. Não apenas pelo fato de elas estarem contratando, e sim porque estavam buscando profissionais mais experientes. O primeiro semestre do ano passado foi uma loucura, com a garotada mudando de emprego a todo momento. Havia muito espaço para os jovens. Agora, com a crise, o perfil procurado mudou".O comentário é do sócio da empresa de recrutamento CTPartners Brasil, Arthur Vasconcellos. Segundo ele, a opção que as organizações estão fazendo é pela serenidade.O custo do risco, o headhunter enfatiza que, no ano passado, o custo do risco era muito baixo - embora após outubro tenha se mostrado muito caro -, por isso as empresas não se preocuparam com a inexperiência de suas equipes. Agora, com a crise, o pânico entre executivos e profissionais jovens é exagerado, o que é compreensível. Muitos deles nunca passaram por uma crise e cresceram profissionalmente nos anos de bonança da economia. "Um empregador disse que queria alguém com seus 50 anos, que pudesse sentar com essa moçada e explicar o que estava acontecendo", conta Vasconcellos."Ao menos para atravessar este primeiro semestre, as empresas optaram pela maturidade, que será necessária na hora de tomar decisões difíceis. E não estou falando da decisão de demitir, porque demitir é fácil.
...
Fim da troca de gerações. Para o especialista, a crise pode marcar o fim de um modelo cruel de substituição de gerações. Explica-se: nos últimos anos, muitas empresas estavam preferindo os profissionais mais jovens, em detrimento dos mais maduros, por conta do ímpeto, da capacidade inovadora e da sede pelos riscos dos novatos.Com a crise, todavia, percebeu-se o valor da experiência, que, mesmo em um momento crítico, é traduzida em serenidade e equilíbrio. Não significa que os mais jovens deixarão de ser contratados. "O ideal é a soma", garante.
Nosso comentário:
O mercado de trabalho é muito dinâmico, e responde rápido às variações do mercado financeiro, e este afeta o primeiro de forma implacável, contudente. Um vai bem quando o outro também vai bem. Diariamente (res)surgem teorias fantásticas (ou fantasiosas?) como essa de trocar "todo" pessoal mais maduro por empregados mais jovens. Este artigo vem mostrar que essa postura radical pode ser fatal para muitas empresas. Acho que algumas vezes falta bom senso à alta administração das organizações. Ou também estarei sendo radical por pensar dessa forma?

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Enquete: Profissionais e/ou cidadãos

Claudionei Costa disse: "Apenas que é preciso aproximá-lo do mercado de trabalho e desenvolver competências para esta realidade. ... Formar o cidadão é uma grande responsabilidade e precisamos pensar para além do currículo."

Leia a postagem "A Escola e o Mercado de Trabalho" na íntegra neste blog. E vote em nossa enquete! Desejamos saber sua opinião.

Em que proporção os currículos escolares devem visar tais objetivos ?

A Escola deve se preocupar em formar Cidadãos ou Profissionais ? Parte 01

Olá! Como podem ver, nossa enquete não registrou votos expresivos. Mas os dois únicos votantes escolheram "maior para formar cidadãos". Parabenizamos estes!
Em nossa simples observação cotidiana percebemos que a sociedade não está "deseja" de discuir essa questão. Talvez porque haja outras "prioridades" disputando espaço. Ou será que a hierarquia de valores que a sociedade aceita mudou muito?
Você pode perguntar que ligação pode haver com orientação vocacional? Analise algun fatos:
1- Um jovem promotor atirou em dois rapazes que "desarmados" teriam "mexido" com sua namorada quando esta passeavam consigo numa calçada.
2-Erros médico se tornam comuns, a cada dia e permanecem impunes.
3-Jovem mata namorada após mantê-la em cárcere privado.
Quer mais exemplos?