Mulheres ganham espaço no mercado de trabalho

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Crescimento econômico não é suficiente para gerar trabalho decente

Agência Brasil
09 /09 / 2008

( A matéria é muito interessante. Leitura recomendada! Acesse os links abaixo).
http://www.fetecsp.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=39226&Itemid=181
http://www.oitbrasil.org.br/prgatv/prg_esp/genero/seminariofinal/26/Lais%20Abramo.pdf

Laís Abramo, diretora do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, explica que, ao contrário do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), não existe uma definição precisa de quais seriam os indicadores de trabalho decente.
“Se compararmos a situação de 2006 com a de 1992, houve melhoria em quase todos os indicadores mas persistem déficits de trabalho decente. O que chama a atenção é a grande diferença das taxas de desemprego em termos de gênero e raça. O desemprego continua sendo feminino, negro, jovem e urbano”.
Dados do estudo, segundo ela, revelam que em 2006 as mulheres recebiam 70% do que recebiam os homens – em 1992, a quantia representava pouco mais de 60%. A persistência do trabalho infantil no Brasil também foi alvo de críticas dos especialistas durante o evento.
“O trabalho infantil significa impossibilidade de trabalho decente na vida adulta. Há um indicador muito forte de um ciclo vicioso entre o trabalho infantil e a pobreza. É algo que confina e condena à uma trajetória de trabalho não decente”
.................
O diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Porchman, destacou a dificuldade de se construir no país um marco regulatório.
“Diante de situações tão díspares, continua sendo um desafio para o Brasil. Uma parte significativa dos nossos jovens não tem escolha e ingressa cedo no mercado, com baixa escolaridade, comprometendo seu futuro. O mercado de trabalho é um instrumento de reprodução da desigualdade”.
Envie seu comentário: Você concorda com Márcio Porchman?

2 comentários:

trocandoideias disse...

Realmente, os jovens não têm a opção de exercer sua vocação profissional. Quando precisam e desejam trabalhar seguem qualquer caminho que o leve ao mercado de trabalho, mesmo que não tenham perspectiva de futuro, de seguir uma carreira, enfim, não têm chance de escolha.

Anônimo disse...

Eu acho muito interesante um blog falando sobre profissões,pois eu que estou cursando o primeiro ano(ensino médio),ainda estou em duvída de qual profissão irei exercer,e este blog ajuda a ter uma idéia de qual profissão irei exercer.

É Preciso Oferecer Orientação Vocacional nas escolas?

Enquete: Profissionais e/ou cidadãos

Claudionei Costa disse: "Apenas que é preciso aproximá-lo do mercado de trabalho e desenvolver competências para esta realidade. ... Formar o cidadão é uma grande responsabilidade e precisamos pensar para além do currículo."

Leia a postagem "A Escola e o Mercado de Trabalho" na íntegra neste blog. E vote em nossa enquete! Desejamos saber sua opinião.

Em que proporção os currículos escolares devem visar tais objetivos ?

A Escola deve se preocupar em formar Cidadãos ou Profissionais ? Parte 01

Olá! Como podem ver, nossa enquete não registrou votos expresivos. Mas os dois únicos votantes escolheram "maior para formar cidadãos". Parabenizamos estes!
Em nossa simples observação cotidiana percebemos que a sociedade não está "deseja" de discuir essa questão. Talvez porque haja outras "prioridades" disputando espaço. Ou será que a hierarquia de valores que a sociedade aceita mudou muito?
Você pode perguntar que ligação pode haver com orientação vocacional? Analise algun fatos:
1- Um jovem promotor atirou em dois rapazes que "desarmados" teriam "mexido" com sua namorada quando esta passeavam consigo numa calçada.
2-Erros médico se tornam comuns, a cada dia e permanecem impunes.
3-Jovem mata namorada após mantê-la em cárcere privado.
Quer mais exemplos?